Um trabalho em conjunto que envolveu na noite desta quinta-feira, 28, agentes civis do Departamento de Narcóticos (Denarc) e policiais militares da Companhia de Policiamento de Radiopatrulha (CPRp) culminou com a prisão, em flagrantes, de Celso de Jesus, 48 anos, vulgo “Celsão” e Tadeu Gois Mota, 30 anos, acusados de envolvimento com o tráfico de drogas na região da Grande Aracaju e o município de São Cristóvão.
As prisões são frutos de um levantamento feito pelo Denarc e a RP, com o apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), após denúncias geradas através do Disque-Denúncia da Polícia Civil (181). Os policiais foram até o bairro Santos Dumont, em Aracaju, e lá encontram uma casa alugada pelo “Celsão”, que funcionava como depósito da droga. “Flagramos o Celso saindo da casa e o abordamos. Com ele encontramos 500 gramas de cocaína escondidos em sua cueca. Na casa encontramos mais 4,5 quilos da droga e uma balança de precisão”, explicou o delegado Osvaldo Resende.
Segundo a polícia, Celso é morador da cidade de São Domingos e toda semana vinha para Aracaju onde encontrava com Tadeu, que trabalhava como uma espécie de gerente. “Eles se reuniam para traçar as metas e planejamentos para a comercialização dos entorpecentes”, salientou Resende. Tadeu foi preso quando estava em casa no conjunto Eduardo Gomes, município de São Cristóvão. No local os policiais encontraram um rádio transmissor que era utilizado para monitorar o trabalho policial.
"Durante o cerco que montamos para prender o Tadeu tivemos a participação importante da comunidade do Eduardo Gomes. Chegamos ao local e identificamos a casa que ele morava. Quando anunciamos a prisão ele pulou o muro e empreendeu fuga, invadindo uma residência vizinha. Populares nos orientaram e encontramos Tadeu em um quarto embaixo de uma cama”, destacou o comandante da RP, capitão George Melo.
Celso foi preso no ano de 2003 depois de ser flagrado com 95 quilos de maconha. A prisão aconteceu no sertão sergipano. Ele ficou detido no sistema prisional de Sergipe pelo período de oito anos. Já Tadeu não tinha passagem pela polícia.
Fonte: site da ssp